quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Juízo Final

A santidade e a justiça de Deus exigem a existência de um juízo final. Se não existisse um juízo final, a história não teria sentido. Neste mundo, muitas vezes, vemos um Herodes no trono e um João Batista na prisão, um Nero julgando e um Paulo sendo degolado. Neste mundo, muitas vezes, o culpado está togado, empoleirado no poder, julgando e condenando inocentes. Neste mundo, muitas vezes, a verdade é aviltada e a mentira é elevada ao trono. Neste mundo, muitas vezes, homens perversos planejam e executam seus crimes execrandos e escapam das mãos da lei ou são pelos representantes dela protegidos. Outros, subornam tribunais, corrompem juízes que vendem suas consciências e conspurcam seu manto sacrossanto. Há aqueles que conseguem se esconder dos tribunais da terra, e mesmo sendo vis, são aplaudidos como beneméritos da sociedade. Neste mundo, muitas vezes, aqueles que zombam de Deus, escarnecem da verdade, pisam a justiça, corrompem os inescrupulos, torcem a lei e esmagam os indefesos, prosperam e aqueles que andam na retidão são afligidos e injustiçados.
O juízo será o momento em que Deus vai vindicar a sua justiça. Todos vão comparecer perante o tribunal de Cristo para dar conta de suas obras. Jesus Cristo será o supremo juiz. Seu trono é trono de justiça. Naquele tremendo dia do juízo, as máscaras dos poderosas cairão. Os crimes hediondos, escondidos sob o manto dos séculos, virá à tona. Aqueles que viveram na devassidão e foram assim mesmo aplaudidos pelo mundo, verão naquele dia que o pecado é um engodo e que o seu salário é a morte. Naquele dia ninguém poderá fugir da ira do Cordeiro de Deus. Naquele dia os homens ímpios buscarão a morte, mas ela fugirá deles. Naquele dia, em vão os homens buscarão clemência e socorro. Aquele, para muitos, será um dia de trevas e não de luz, de condenação irrevogável e não de absolvição. Naquele dia o dinheiro dos poderosos não poderá subornar, nem a fama dos potentados deste mundo granjear o favor do juiz. Jesus não faz acepção de pessoas. Tudo o que o homem falou, fez, deixou de fazer e pensou virá à tona. Nada será esquecido. Nada ficará encoberto. A mentira cobrirá a sua cara de vergonha. E o homem terá de receber sua sentença final, sem chance de apelação para instância superior. Aquele é o supremo tribunal do universo. A condenação dos ímpios será final, eterna e inapelável. Os ímpios irão para o castigo eterno e os justos para a vida eterna. Naquele dia quem não tiver seu nome inscrito no livro da vida, ou seja, quem deixou de crer em Cristo como seu Salvador e Senhor, será lançado no lago do fogo, a saber, a segunda morte.
Breve, muito breve, estaremos diante do tribunal de Deus. O tempo de se preparar é agora. Você já está pronto para se encontrar com Deus? Entregue agora a sua vida a Jesus. Hoje Ele pode ser o seu advogado, amanhã Ele será o seu juiz.
Rev. Hernandes Dias Lopes

A alma e a botija

Era uma vez um rei que enviou seu servo numa longa jornada: “Vês esta estrada, meu servo? Seguirás por ela sem te desviares. O reino para onde te envio está no final dela. Na tua jornada levarás esta botija, a qual entregarás ao rei daquele reino.”
Assim, conforme foi ordenado, partiu o servo, levando a preciosa botija - obra-prima do oleiro. A estrada se perdia de vista. Atravessava vales e rios. Algumas vezes percorria o alto dos montes, outras vezes o fundo dos vales. Havia trechos ladeados de árvores que proporcionavam refrescante sombra, mas havia outros áridos que eram fustigados pelo sol.
Passados muitos dias, o servo encontrou uma caravana de ciganos. Estes insistiram e acabaram por convencê-lo a seguir com eles. Logo o servo aprendeu a arte de trapacear nos jogos de sorte e de mentir, fingindo ver na palma da mão o destino de crédulos incautos.
Enganado e enganando, o servo não viu o tempo passar. Um dia, como a acordar de um pesadelo, lembrou-se da ordem do rei e foi procurar a botija.
Achou-a jogada, empoeirada e com muitas trincas. Tomou-a e voltou para a estrada. Mas não por muito tempo!
Entre os vadios, o servo adquiriu o desleixo e a indolência. Bastou encontrar a primeira subida no caminho para abandonar outra vez a estrada, procurando desbordar a montanha por um atalho.
Assim fazendo, acabou por se deparar com uma cidade onde um templo idólatra estava sendo construído.
O servo que aprendera também a ganância e o amor ao dinheiro, aceitou ajudá-los em troca de um bom salário.
O templo demorou anos para ser terminado. Durante este tempo, ele passou a seguir os costumes locais e se tornou como um deles. Entregou-se ao pernicioso culto aos ídolos e às práticas e costumes pagãos. Adquiriu novos vícios e prostituiu-se como era tradição daquele povo.
Com o passar do tempo, tornou-se fraco e doente; miserável e abatido. Perdeu tudo que tinha e foi desprezado e expulso da cidade.
Na sua miséria, lembrou-se da botija e da ordem do rei. Sentiu que a única chance, a botija, cuja trincas eram agora rachaduras, estava completamente abandonada. Havia perdido todo brilho e beleza.
Trôpego e cansado, o servo retomou a estrada.
Agora pelo caminho já não havia ciganos que se interessassem por ele, ou alguém que lhe desse um serviço. O servo era feio e velho, doente e fraco.
Com sacrifício, chegou finalmente ao reino. Vendo os majestosos portões, o primeiro sentimento que teve foi de remorso, perdera tanto tempo por nada.
Imediatamente procurou o rei e lhe contou sua história. Entregando-lhe a botija disse, “Majestade, eis a botija! Estou velho e cansado e nada tenho na vida. Rogo-te que me concedas a recompensa para que descanse em paz.”
O rei abriu a botija e verificou que ela estava completamente vazia.
“Pobre homem”, disse o rei, “nada tens para receber, pois tua recompensa era o fino e valioso ouro em pó que havia dentro da botija e que tu deixaste cair pelas trincas e rachaduras. Essa botija representava teu corpo e o ouro que havia nela, a tua alma. Deixando o caminho que devias percorrer, adquiristes males e vícios, trincando teu corpo com o pecado e a doença, tal qual a botija envelhecida.
As virtudes da tua alma, o amor e a bondade, a fidelidade e a obediência ao teu Senhor, foram sendo levadas da tua alma, assim como o ouro foi derramado da botija, e não podias perceber.
Hoje não tens recompensa. Está vazia a tua botija como vazia está a tua alma.”
Igualmente o Senhor nosso Deus deu a cada um de nós uma botija de barro que nos veste a alma preciosa e eterna.
Ao deixarmos o caminho do Senhor para trilhar o caminho do pecado e dos vícios, perdemos as virtudes da alma assim como a botija quebrada deixa cair pelo caminho o ouro em pó que lhe confere o valor.
Sábio é o homem que guarda sua botija, preservando a sua alma. Terá sempre um precioso tesouro do qual virá paz, alegria e a recompensa final: nossa salvação em Jesus!

fonte: www.jesussite.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Deus vai na frente.

Essa linda peça mostra o quanto Deus trabalha em nosso favor.

Sem Deus o que seria de nós?

Deus te abençoe...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O silêncio e o não agir de Deus

Quem nunca se viu diante do silêncio e o não agir de Deus?
Quando nos vemos diante de um problema e buscamos ao Senhor temos como resposta, o aparente descaso de Deus é como se Ele não se importasse com o que estamos passando. Pois é, assim acontece com muitas pessoas, mais em momento algum, o Senhor nos abandona, a promessa que Ele nos fez é que não nos deixaria, mais mediante as circunstâncias, nos esquecemos disso.
É muito difícil entender como os problemas nos sufoca e Deus nada faz.
Como pode isso acontecer comigo sendo eu um servo do Senhor?
Em certos momentos comparamos até nossa vida com pessoas não crentes, onde fazem tudo de errado, mais aparentemente, suas vidas estão caminhando (bem).
O não agir de Deus nos incomoda, nos entristece, e às vezes nos faz desistir de tudo e de todos.
A ansiedade é uma das causas que mais nos atrapalha de vermos a ação de Deus.
A vida não é uma brincadeira, quem faz dela uma diversão ou aventura, acabará na pior. Mais falar isso pra quem vive de aventura e pura zoação é balela.
Por que buscamos a Deus e Ele não nos ouve, ou não faz alguma coisa pra me ajudar?
A bíblia nos diz : Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. Mateus 7:8
E diz mais : E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. Jeremias 29:13

Com isso nos cabe a pergunta:
Como tem sido a nossa busca?
O nosso coração está disposto a servir e Deus mediante ao seu não agir?

Deus não muda, se faz ou não alguma coisa, Ele continua sendo Deus, e continua nos amando e cuidando de nós. Não entendemos que a Deus pertence à Onisciência, Ele governa céu e terra, tudo esta sobre o seu comando.
A nossa confiança no Senhor não deve ser mediante ao agir de Deus ao nosso favor, Deus nos conhece e sabe como está o nosso coração.
Para buscarmos ao Senhor devemos estar com ouvidos de servos, prontidão de um soldado e o coração quebrantado, um coração quebrantado e contrito não desprezarás o Senhor. Salmos 51:17
Ouvido de Servo : Pronto para ouvir Deus quando tudo corre em direção contrária ao nosso querer.
Prontidão de um Soldado : Pronto para servi-lo mesmo que o cansaço as adversidades da vida nos machuque,.
Coração Quebrantado : Sinceridade e Fé.
Sinceridade : Buscar ao Senhor independente de qualquer coisa, buscar ao Senhor sem interesse algum.
: Crer que Deus vai agir na hora certa, e o socorro de Deus virá em nosso favor, a Ele pertence todo o poder.
Portanto busquemos a Deus incansavelmente, “Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança” Lamentações 3:29.
Que Deus nos de sabedoria e força para entendermos que o agir ou não agir de Deus, não significa que Deus se esqueceu de mim e de você, nunca desista enquanto houver vida com DEUS, há esperança.
Deus é contigo e comigo.
Deus te abençoe
Sidney Gonçalves