sexta-feira, 22 de julho de 2011

Filme "porno evangélico" é produzido e gera polêmica


O principal objetivo da pornografia cristã é, segundo o movimento, permitir que casais cristãos casados possam celebrar melhor a sua sexualidade.


Um movimento criado nos Estados Unidos, chamado “Sex In Christ”, tem gerado polêmica ao anunciar a produção de filmes pornográficos direcionados aos Evangélicos. A idéia, segundo os membros do movimento, é realizar “Filmes Cristãos Pornô”, que sirvam de modelo educativo. Para isso, eles criaram algumas regras, como “retratar somente casais matrimonialmente ligados em atos sexuais”.

“Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela”, afirma trecho do texto publicado no site do “Sex In Christ”. Lá, existem ainda outras diretrizes de como os filmes seriam realizados. O principal objetivo da pornografia cristã é, segundo o movimento, permitir que casais cristãos casados possam celebrar melhor a sua sexualidade, a fim de se tornar mais íntimo entre si.

“Nós encaramos os casais assistindo estes filmes e vídeos em conjunto, utilizando-os para iniciar um diálogo franco e aberto sobre a sexualidade e as suas próprias relações sexuais e, em seguida, aplicar as técnicas ilustradas nos filmes e incorporá-las em seus próprios atos”, afirma.


Confira abaixo as regras estabelecidas para a produção desse tipo de filme:


•Deve retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges;

•Deve retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e freqüentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto;

•Devem ser instrutivos. Parte da missão da pornografia cristã é o de educar crentes casados em como conseguir mais prazer sexual na intimidade de seus relacionamentos. Isso pode ser muito bem feito através da dramatização de diversas técnicas e posições sexuais, para que jovens possam aprender a incorporá-las em suas rotinas de fazer amor. Nos seus papéis na tela, os atores-crentes devem ser um modelo correto tanto em técnicas como de atitudes sexuais adequadas, portando-se de uma forma respeitosa com os órgãos uns dos outros como um sagrado dom de Deus que eles são;

•Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados;

•Deve ser inspirador, centrada no reforço do matrimônio cristão e da fé cristã. Pornô cristão deve ter uma mensagem positiva. Evidentemente, a sua mensagem principal seria o de demonstrar o uso sagrado da sexualidade e sensualidade para reforçar os laços do casamento cristão. Mas em todos os outros aspectos, deverá afirmar valores cristãos na comunidade, na família, valores de fé, honestidade, caridade, e assim por diante. O filme deve demonstrar que ter uma vida sexual alegre e que satisfaça o casamento é um dos frutos de seguir o caminho da retidão;

•Sem obscenidades. Embora exclamações de prazer sejam aceitáveis, como são os sons naturais nas expressões no ato sexual, Cristianismo pornô não deve conter obscenidades ou juramentos. Os participantes deverão abordar uns aos outros com amor e respeito em todas as ocasiões;

•A utilização correta do pornô cristão;


* E você ainda acha que viu tudo?
MISERIQUEIMA

terça-feira, 19 de julho de 2011

Polícia busca imagens de agressão a homem que teve orelha cortada Segundo delegado, evento em São João da Boa Vista tinha monitoramento. Agressores v

A Polícia Civil investiga se câmeras de segurança instaladas em uma festa agropecuária realizada em São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, registraram o momento em que um autônomo de 42 anos foi atacado e teve umaparte de sua orelha decepada na última sexta-feira (15). O homem estava abraçado a seu filho de 18 anos quando um grupo os abordou e perguntou se eles eram gays. Mesmo diante da negativa, os dois foram atacados.

“Existe monitoramento interno lá. Então, a gente está tentando colher essas imagens para conseguir fazer uma filtragem e ver se a gente consegue, através delas, apurar o autor”, disse o delegado Fernando Zucarelli, do 1º Distrito Policial de São João da Boa Vista, nesta terça-feira (19). “Estão sendo ouvidas testemunhas. A vítima foi ouvida e está sendo submetida a exames, tentando chegar à elucidação do fato.”

O autônomo vive na cidade vizinha de Vargem Grande do Sul e foi à festa com seu filho, que mora no ABC com a mãe, e com as namoradas dos dois. “Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei: ‘Lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou, eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou a vítima.

Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei, eu achei que tinha tomado uma mordida, eu senti, a minha orelha já estava no chão.”


Segundo médicos, foi usado um objeto cortante. Não foi possível reimplantar o pedaço retirado.

Depoimentos

De acordo com o delegado responsável, o depoimento das testemunhas coincide com o que foi relatado pela vítima. “As testemunhas viram somente a agressão. A principio disseram não conhecer o agressor, mas o depoimento delas converge para o mesmo fato, o mesmo agressor, a mesma situação”, afirmou. Segundo ele, apenas uma pessoa agrediu o pai e cortou sua orelha, enquanto outra pessoa atacou o filho, que também ficou ferido.

Segundo o delegado, apesar de os depoimentos apontarem que a confusão começou porque pai e filho estavam abraçados, ainda não é possível dizer que se trata de um caso de homofobia. “Estamos apurando. A princípio, pelo que ouvimos até agora, isso não está bem claro. Só mesmo com o decorrer da apuração a gente vai poder dizer”, afirmou.

Além da agressão, os jovens poderão responder também por discriminação. As vítimas disseram não conhecer os suspeitos.